Outro dia, minha filha de 15 anos, olhou em meus olhos e perguntou sem hesitar: - Pai, se o senhor tivesse de escolher, o senhor abortaria ou abandonaria uma criança?
Fiquei meio atônito pelas opções que me impôs a responder, mais com grande sabedoria, daquelas que somente Deus pode nos dar, é que a respondi:
- Filha, nem uma coisa nem outra. Eu criaria esta criança.
Ela insistiu dizendo que era para escolher entre uma das opções que ela havia falado. Mais então, com muita paciência e sabedoria de Deus, lhe expliquei que, estas duas opções (abortar ou abandonar), são as que o mundo aceita, contudo temos outras escolhas na vida, e por isso fiz a escolha que pertence ao meu coração e não aquela que me impunha a fazer, como acontece em muitos casos na nossa vida.
Ela parou, me olhou e concordou. Percebeu que muitas vezes as escolhas que impostas nem sempre são as corretas e é preciso ter sabedoria para perceber isso e não aceitar que se tornem minhas escolhas.
Então vejo que aprendemos nós dois. Ela por conhecer que nem tudo na vida se define como é, e que eu preciso sempre estar atento ao que me perguntam e o que vou responder. Pois sou cristão e minha fé esta a serviço da vida. Sempre.
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